
Bolhas de água aprisionadas no jarro como o retrato preso a moldura que envelhece pendurado na parede, na profundeza restrita carrega o peso do espaço. Um pântano particular de águas cristalinas. Fantasmas que iluminam a noite, tão doce como um beijo dado nos lábios seus, faz de mim essa pessoa que quer ser eu, o que não é tão simples assim. Então me diga agora se não é melhor a prisão desse mundo particular, como bolhas incandescentes que podem brilhar como estrelas encantadas, em um lugar que ainda ninguém pisou, ou se tornar ou vir a ser um elemento emoldurado no espaço também envelhecendo e sendo levando pelo tempo. VV ES 09.05.10